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Policiais paulistas entregues a própria sorte, já são 78 mortos

Policiais paulistas entregues a própria sorte, já são 78 mortos

  Uma onda de violência vem assolando São Paulo desde o inicio do ano e governo diz que facção criminosa é lenda, sem distinguir a diferença entre ficção e facção entrega sua força policial a própria sorte.

  Os criminosos sem piedade alguma retalham bons policiais tirando suas vidas, vejam vídeos no final da página, disparando tiros em via publica sem preocupação alguma de alvejar pessoas inocentes que estão no fogo cruzado da polícia e criminosos.

  Recentemente o Deputado Major Olímpio em entrevista alertou para os riscos da inércia do governo paulista dizendo que esta acompanhando velórios de policiais e conversando com delegados e coronéis. É o mesmo sentimento: “se nenhuma providência for tomada urgente, o medo é policial fazer justiça no “caixa dois” (Passarem a executarem também os criminosos nos mesmo moldes que eles estão executando policiais). E alguns comandantes dizem pensar em adotar um “dane-se” (Deixar os policiais agirem por conta própria) .

  O esquadrão da morte em são Paulo foi criado no século XX, nos anos de 1970 e seguintes. A polícia de São Paulo era controlada pelo Exercito Brasileiro que nomeara um dos seus generais para ser o comandante máximo da força pública paulista bem como da polícia civil bandeirantes, alguns órgão de repressão atuavam juntos, ora na legalidade, ora na clandestinidade, foi justamente essa atuação em parceria, extraída de órgãos como o Doi-Codi que funcionava na região do Parque do Ibirapuera, junto ao 36. Delegacia de Polícia, mais precisamente na Rua Tutoia, que forneceu o maior numero de efetivo para a criação do atgé então desconhecido e pouco atuante ESQUADRÃO DA MORTE, amparado pela Scuderie Le Coc, que viria a ser o braço armado dos interesses pessoais dos servidores do estado, mais temido que já se ouvira falar até os dias de hoje. A indignação da polícia paulista com relação a morte de alguns dos seus componentes, sem que os mesmos fossem condenados pela Justiça apesar de terem sido presos, levou a corporação policial, a criar o esquadrão ,como uma forma de protesto e indignação a ser demonstrado junto a população. O seu chefe máximo era o Delegado do DEOPS Dr. Sergio Paranhos Fleury, para o qual até as forças armadas deviam favores, pelas execuções que engendrava. Alguns famosos bandidos da época foram emboscados e mortos pelo Esquadrão, caso mais conhecido foi o de LUCIO FLÁVIO, morte em 1970 nos dias da Copa do Mundo, sem que ninguém desse atenção ao ocorrido, pois a pátria estava de chuteira. Inúmeras pessoas foram vítimas das execuções sumárias, desde a perigosos malfeitores até simples comerciantes que insistiam em cobrar dívidas dos homens do estado. O Congresso Nacional e seus deputados e senadores tinham dívidas com o Esquadrão da Morte e com seu Lider Drf. Fleury, tanto é verdade que nas vésperas de ser preso e condenado por vários assassinatos, o Congresso Brasileiro criou a chamada Lei Fleury, que beneficiava diretamente ao Delegado, possibilitando que as pessoas com residência fixa, bons antecedentes continuassem em liberdade mesmo respondendo ao inquérito policial, que era o caso do líder do esquadrão. Sergio Paranhos Fleury morreu de forma muito estranha, quando fazia um passeio de lancha com seus amigos do esquadrão, escorregou no convés e bateu a cabeça fraturando-a, tendo morte imediata. Na época do esquadrão não havia nenhuma petulância por parte dos bandidos, que jamais ousaram atirar contra um policial ou se organizarem em facções, mas essa é outra história.

  O problema agora é justamente o contrário do que ocorreu nos “anos de chumbo” onde governos não perdiam tempo em retalhar tudo e todos que o opusessem, agora no século XXI o que ocorre é a inércia política dos políticos democraticamente constituídos, eleitos pelo voto do povo não tomam atitude alguma para conter o crime organizado deixando não só seu efetivo policial más também, a população entregues a própria sorte.

  A medida da força não pode e não deve ser em hipótese alguma desproporcional, assim diz o direito desde os primórdios, o que vemos é o contrário onde marginais atacam e matam policiais com uso desproporcional da força impossibilitando a defesa da vítima .

  Somos contrários a qualquer tipo de desproporção e ações fora das leis, somos favoráveis a atuação policial a altura das injustas agressões de forma firme e dentro da legalidade, o efetivo combate ao crime que é perfeitamente possível, bastando para tanto vontade política para unir no mesmo mister os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, criando um verdadeiro esquadrão da legalidade e força para combater o crime e suas facções.

Fonte: http://www.uniblogbr.com