A UNIÃO FAZ A FORÇA

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A UNIÃO FAZ A FORÇA

A Carreira dos Militares de Mato Grosso, mudou em apenas 06 (seis) meses, o que não mudou em 10 (dez) anos.

Soldado Cristopher, do Ciopaer, exalta a luta das associações e, em especial, da Assoade.

O soldado PM Lídio Cristopher Gonçalves da Silva ganhou destaque, na grande assembleia conjunta em que policiais militares e bombeiros, em junho de 2014, no Hotel Fazenda Mato Grosso, seguindo a proposta das associações da categoria – Assoade, Assof, ACS e Asmip – conseguiram firmar acordo que validou a reestruturação salarial para todos os servidores públicos militares de Mato Grosso. Um grande momento em meio ao qual Cristopher teve atuação fundamental respaldando, com o pronunciamento certo na hora certa, a luta desenvolvida pelas Associações e colocando em xeque pequenos setores divisionistas que insistem em atuar em meio à categoria. Quatro meses depois daquele dia histórico, veja quem é e o que pensa o soldado Cristopher sobre as lutas e as organizações em meio à tropa.

 

ASSOADE  – Cristopher, qual é a sua história dentro da Polícia Militar de Mato Grosso?

CRISTOPHER- Meu nome é Lídio Cristopher Gonçalves da Silva. Ingressei nas colunas da Policia Militar no ano de 2003. Após o curso de formação fui trabalhar no 4º Batalhão em Várzea Grande, fiquei lá de 2004 até 2006. Em 2006, fui transferido, para o Agrupamento Radio Patrulha Aérea, GRAER, que, posteriormente, se tornou Ciopaer. Fiquei até 2010. Tive um período de 2 anos na Casa Militar do Governo do Estado de Mato Grosso e , em 2012, retornei ao Ciopaer e lá estou até hoje.

ASSOADE – Como é que você avalia sua participação naquela assembléia geral?

CRISTOPHER- Na verdade, expressei minha opinião, achei importante falar na assembleia que decidia se aceitaríamos a proposta feita pelo governo ou não, ou se iriamos para um movimento de paralisação ou algo semelhante. Achei importante falar do diferencial da luta das associações. Foram elas que buscaram, foi quem trabalhou pra que acontecesse e a decisão, sabiamente, por parte deles, ficou para a tropa, ainda que dividida. Finalmente tivemos um momento de lucidez, em minha opinião, e acabamos por decidir em aceitar. Foi um trabalho muito bom, muito bem desenvolvido não só pela ASSOADE, mas por todas as outras associações que trabalharam juntas e esse é o ponto principal.

 

ASSOADE - Você acha importante que essa união das associações se mantenha?

CRISTOPHER- É indispensável.  É mais que importante. É o que, em minha opinião, faz a diferença entre o sucesso e o fracasso.

ASSOADE – Como é que as associações estão sendo vistas, no meio da tropa?

CRISTOPHER – Ao menos entre os policiais com quem convivo, no meu meio, elas são bem vistas, pelo trabalho que fazem. Usando uma metáfora,  eu diria que:  "não tem como plantar soja e colher algodão". Então, todo esse respaldo, todo esse respeito que as associações e, em especial a ASSOADE, conquistaram entendo que elas agora estão colhendo o que plantaram. Elas estão colhendo respeito, respaldo e o apoio da tropa como um todo.  Os ganhos tem sido muitos significativos. Eu gosto de dizer que, no ano passado, eu entrei em 2003 e, no ano passado, 2014, a Policia Militar de Mato Grosso mudou em apenas 06 (seis) meses, o que não mudou em 10 (dez) anos. Então, não sei se é possível uma conquista maior do que essa. Por conta da união entre os PMs e entre os bombeiros, por conta da  atuação da ASSOADE e de todas as associações. Do trabalho de cada um delas.

ASSOADE – Como você avalia a atuação da ASSOADE?

CRISTOPHER- Eu avalio a Diretoria como muito positiva muito prudente, satisfatório e focado. Ela [a ASSOADE] não trabalha a esmo, traça um objetivo, planeja e executa - e é assim que tem que ser. De outra forma, eu acredito que a ASSOADE não teria conquistado tanta coisa.

ASSOADE – E qual sua avaliação sobre determinados  grupos que ainda tentam desmerecer a atuação das associações?

CRISTOPHER - É natural. Ouvi falar uma vez e entendi como correto, que o ser humano em si ele tende sempre a cobrar e não a reconhecer.  Então, é muito mais fácil a pessoa sempre cobrar, sempre querer mais, do que reconhecer o que a outra tem feito. Eu imagino que, às vezes, um ato de desespero ou até de má preparação tenha levado uma pessoa ou outra a agir como agiu. Mas, no fim, o que é planejado, o que é trabalhado sempre aparece, não há como esconder um ato desses. Não foi da noite para o dia, então, eu acredito, que as associações têm que fazer o trabalho delas, independente de criticas ou sugestões que venham. São sempre bem vindas. A gente avalia e segue em frente. Eu imagino que somos “nós” e não apenas “eu” quem faz uma luta, quem consegue um resultado. Então, tenho muita dificuldade em aceitar quando uma pessoa se levanta, se dispõe a falar, bate no peito e diz "eu!", sempre "eu!". Na verdade, a gente sabe que não é assim porque, ainda que, por exemplo, o Sub Esteves esteja à frente da ASSOADE, não foi ele sozinho quem conquistou, ele tem uma série de pessoas que trabalham na esquipe da ASSOADE, que o ajudam e muito a trabalhar as melhorias. Então, não cabe esse negócio de ficar falando "eu". Somos "nós" e imagino que, no caso das mudanças de 2014, fomos “nós” como tropa que conquistamos o que conquistamos. Então, tem que se trabalhar pela união e não pela divisão. Quem divide, não contribui.

ASSOADE – Você elogia as associações, mas até agora não se filiou a nenhuma delas.  Quando isso vai mudar?

CRISTOPHER - É uma coisa que avalio com muito cuidado porque eu sempre quis olhar pra uma associação e ver que realmente ela me representasse. Representasse uma classe. Em 2003 e ate pouco tempo atrás, eu não conseguia compreender o trabalho desenvolvido, com todo respeito às pessoas que trabalharam. Não era palpável para mim, naquela época, mas hoje eu vejo de outra forma. Eu vejo que, como eu disse, o respeito, o respaldo, são coisas que se conquista a cada dia. Hoje a minha opinião mudou muito em relação a isso. Por isso hoje eu avalio a possibilidade de me associar e trazer outras pessoas.  Quanto mais somarmos, mais fortes ficaremos. Eu admiro e acompanho mais o trabalho da ASSOADE, estou mais perto da ASSOADE do que das outras associações.


Assessoria da Assoade.