Mais de 1000 militares lotam AL e ameaçam parar na Copa; Reunião com Silval é 5ª
19h02 - O deputado José Riva anunciou há pouco na tribuna da Assembleia Legislativa que está marcada para quinta-feira (15), 15 horas, a primeira reunião entre o governador Silval Barbosa e o militares. “Convocamos os representantes das Associações de militares e também os deputados para iniciarmos essa negociação sobre reestruturação salarial com o governo. Justificar que independente do resultado, todos os deputados esperavam justamente isso do governo, a abertura do diálogo”, disse.
18h26 - O presidente da Assof afirma que hoje situação é dos militares é de sacrifício pois é submetido a uma jornada de trabalho de praticamente o dobro dos outros servidores da Segurança Pública. “Por isso entendemos que essa reivindicação salarial é justa”, afirma.
18h19 - O deputado estadual José Riva (PSD) se comprometeu com os policiais militares e bombeiros a intermediar uma agenda entre o governador Silval Barbosa (PMDB) e eles. Mesmo com a negativa do governador com relação à proposta da categoria de reajuste salarial de 40%, os militares querem ter oportunidade de dialogar com o chefe do Executivo. “A Assembleia sempre abraçou o pleito da categoria e hoje não se comportou diferente”, disse ao final de reunião o presidente da Associação dos sargentos e subtenentes, Luciano Esteves Corrêa da Costa.
16h45 - Uma comissão de policiais militares e bombeiros conversa neste momento com o deputado José Riva (PSD), Walter Rabelo (PSD) e J. Barreto (PR). Os miliares pedem que os parlamentares interfiram na negociação com o governo.
16h15 - Mais de 1000 policiais chegaram à Assembleia Legislativa cantando o hino da Polícia Militar. Eles estão no local para falar com o deputado estadual José Riva (PSD) e pedir que o parlamentar interfira junto ao governo do Estado na negociação da reestruturação salarial.
Segundo o presidente da Assof, o pedido formulado ao Estado e de reajuste salarial de 40% e disso eles não abrem mão. A primeira parcela do reajuste seria em primeiro de julho, a segunda em dezembro deste ano, a terceira em maio de 2015 e quarta em outubro do ano que vem.
“O percentual de reajuste não é negociável, o que é negociável é forma de pagamento. Sempre entendemos o lado do Estado, mas agora não vamos voltar atrás”, afirma.
Atualizado às 16h16
Cerca de 600 militares entre oficiais e praças, que estão de folga nesta terça-feira (13), saem neste momento do ginásio Verdinho, onde realizam assembleis geral das categorias de Policia e Bombeiros em carreata para o Centro Político Administrativo. A intenção é seguir em marcha até a Assembleia Legislativa e lotar as galerias da Casa durante sessão vespertina.
Segundo o major Wanderson Nunes de Siqueira, presidente da Associação dos Oficiais de Mato Grosso (Assof-MT), a informação é de que o comandante geral da PM, coronel Denardi, já recebeu resposta negativa do governo com relação à proposta apresentada pela categoria de reestruturação salarial.
Sem resposta do governo, policiais militares e bombeiros decidem nesta terça se entram em greve
Atualmente são ligados à Assof cerca de 1.100 oficiais e a Associação de Cabos e Soldados outros 5,6 mil militares. Em abril, tanto praças quanto oficiais protocolaram pedidos ao governo do Estado que perpassam por solicitações por melhores salários considerando as exigências para o ingresso nas carreiras, como nível superior. A progressão horizontal (garantias salariais considerando as qualificações de cada profissional).
Desde a semana passada a reportagem tenta contato em vão com Secretaria de Segurança Pública sobre o assunto. Os militares ameaçam entrar em greve durante a Copa do Mundo, que começa daqui a um mês. O artigo 142 da Constituição Federal, inciso 3, prevê que ‘ao militar são proibidas a sindicalização e a greve”.
Fonte: www.olhardireto.com.br