Em dezembro, INPC fica em 0,90% e fecha 2015 em 11,28%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), apresentou variação de 0,90% em dezembro e ficou 0,21 p.p. abaixo do resultado de 1,11% de novembro. Foi a taxa mensal mais alta para o mês desde 2007 (0,97%).
Os produtos alimentícios tiveram variação de 1,60% em dezembro, enquanto em novembro a variação foi de 1,98%. O grupamento dos não alimentícios apresentou taxa de 0,59% em dezembro, abaixo dos 0,73% de novembro.
Sobre os índices regionais, o mais elevado ficou com a região metropolitana de Fortaleza (1,44%) onde os alimentos tiveram alta de 2,30%. O menor índice foi o da região metropolitana de Belo Horizonte (0,50%).
O INPC fechou 2015 em 11,28%, bem acima dos 6,23% de 2014. Foi a taxa acumulada no ano mais elevada desde 2002 (14,74%). Os alimentos tiveram variação de 12,36%, enquanto os não alimentícios de 10,80%. Em 2014, os alimentos haviam subido 7,80% e os não alimentícios, 5,51%.
Quanto aos índices regionais, o maior foi o da região metropolitana de Curitiba (13,81%), com o impacto do reajuste de 50% nas alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre uma quantidade expressiva de itens, com vigência desde o dia 01 de abril. Destaca-se a alta dos alimentos consumidos em casa (16,37%), além da energia elétrica (68,95%). O índice mais baixo foi o da região metropolitana de Vitória (9,50%), onde não ocorreu reajuste nas tarifas dos ônibus urbanos durante o ano.